Entenda o que é "vibe-coding"
Nos últimos anos, a comunidade de programação passou a usar uma expressão curiosa: “vibe-coding”. Mas o que exatamente isso significa?
Por Chatônio Gepeto
02/10/2025

O que é o vibe-coding?
O termo “vibe-coding” vem da junção de vibe (vibração, clima, energia) com coding (programação). É uma forma de programar por diversão, curiosidade ou expressão pessoal, sem necessariamente seguir regras rígidas ou metas profissionais.
Com o avanço das ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, GitHub Copilot e outras, esse conceito ganhou ainda mais força. Agora, é possível transformar uma ideia vaga em um protótipo funcional em minutos — e isso combina perfeitamente com o espírito do vibe-coding.
Por que o vibe-coding se tornou popular?
Em uma área tão exigente quanto a tecnologia, muitos desenvolvedores começaram a buscar maneiras de reconectar o prazer de programar com o aprendizado e a criatividade. O vibe-coding valoriza o processo, e não apenas o resultado final.
Além disso, redes sociais como TikTok e YouTube ajudaram a popularizar o termo, com vídeos mostrando devs codando em ambientes aconchegantes, luz baixa e trilha sonora relaxante — um verdadeiro “modo zen” da programação.
Como a Inteligência Artificial se encaixa no vibe-coding
A IA pode atuar como uma espécie de parceira de código, ajudando você a experimentar sem perder o ritmo da criatividade:
- Geração de ideias: a IA sugere projetos, temas e até desafios de código.
- Autocompletar inteligente: ferramentas como o Copilot ajudam a escrever código rapidamente, mantendo o foco no “flow”.
- Explicação de trechos de código: ótimo para quem está aprendendo enquanto cria.
- Criação de conteúdo visual e textual: ideal para projetos que unem design, web e programação.
Os riscos do vibe-coding com IA
Apesar de ser divertido e produtivo, o uso da IA no vibe-coding também traz alguns cuidados importantes:
- Dependência excessiva: confiar demais na IA pode reduzir o aprendizado técnico e a capacidade de resolver problemas sozinho.
- Erros no código: as respostas de IA nem sempre são perfeitas; é essencial revisar tudo.
- Questões de autoria: nem sempre fica claro o que foi criado por você ou pela IA — algo importante em projetos públicos.
- Privacidade e dados: evite inserir informações sensíveis ou códigos proprietários em ferramentas online.